Há duas maneiras de aprender na vida: pelo amor e pela dor. Quem tem família sólida sabe o que é dizer SIM e NÃO com amor, preocupado verdadeiramente com quem amamos, em especial os filhos.
Quanto aprender pela dor, todo mundo entende sobre isto quando parte para o mundo. Não há exceção. Mas tem gente que adora criticar a família, mostrá-la como desimportante, ou como "arremedo social" criado nos mais recentes séculos.
Fico com o que diz o historiador Lord Acton ao analisar essa gente que é até inteligente, não nego: "não há erro tão monstruoso que não encontre defensores entre os homens mais capazes".
Como disse, Acton toma por capazes os que são inteligentes o suficiente ao ponto de subverterem a lógica com simulacros de uma realidade disfarçados de teorias. Em geral, estes são os mais perigosos. Alcançam status e seguidores rapidamente, pois é significativo o número de pessoas - em um processo de degradação cultural - que se guie apenas pelo "sentimento romântico" que há em todos nós.
É por isto que o próprio Acton também chama atenção para o fato de que "opiniões mudam, hábitos se alteram, credos vêm e vão, mas as leis morais são escritas na mesa da eternidade". E aqui não se trata de moralismo ou pseudo-moralismo. Nada pior que o puritano moralista que vive a cagar regras.
Acton chama atenção para o que é guardado nas mais importantes instituições de uma sociedade. Não há como negar que tais valores são aqueles que nascem, são solidificados e se perpetuam por meio de famílias sãs. Eu nunca conseguirei colocar em palavras a importância dos pais que tive. Saber disto me faz querer ser sempre o melhor que eu posso para a minha filha.
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