Em meio a polêmica nacional sobre o futuro da vaquejada e as ações judiciais que já visam proibir o evento em Alagoas com base na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Benedito de Lira (PP) partiu - no Senado Federal - em defesa da vaquejada e ainda ironizou os que defendem o fim da atividade.
“Trata-se do Nordeste brasileiro, que é onde há o maior contingente de pessoas que usam a vaquejada para sobreviver. Além do mais, quando fazemos uma observação no que diz respeito ao emprego, há quem diz que nada tem a ver com o cidadão que lá vende seu cachorro quente ou o espetinho, mas isto é a forma de sobrevivência daquele que trabalha lá”, colocou Benedito de Lira.
Lira criticou ainda os que dizem que estas pessoas encontraram outro caminho para sobreviver e ironizou os argumentos. “Qual é o caminho? O caminho é exatamente manter a atividade. Então, teremos que partir para uma norma e proibir matar o boi. Quer maior sofrimento que matar o animal com machadada na cabeça? Talvez ninguém mais tivesse problema de colesterol, nem morresse de infarto. Mas, isto pode ser feito. Não é maus-tratos”.
O senador ressaltou que a atividade gera 700 mil empregos diretos. “Ainda há os indiretos. Vai a três ou quatro vezes mais que isto. É não ter o que fazer querer proibir uma atividade secular. Tem homem no campo que só sabe fazer aquilo. É uma atividade que deverá permanecer. O Congresso Nacional é que tem que legislar sobre isto. Quem tem que decidir sobre a vaquejada é o Congresso Nacional e não o STF”, finalizou.
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