No início o próximo mandato, o prefeito reeleito Rui Palmeira (PSDB) pode iniciar a gestão com uma bancada de mais de 16 vereadores. Atualmente, o tucano tem uma bancada governista que é quase a totalidade da Câmara Municipal. Neste mandato, Palmeira chegou a ter 19 vereadores como base de apoio. Com as eleições, alguns saíram em função das coligações ou permaneceram na bancada mudando de partido, como foi o caso do presidente Kelmann Vieira que deixou o PMDB para migrar para o “ninho tucano”.
Para os próximos quatro anos, nada deve mudar!
Em 2017, Rui Palmeira já tem de certeza o apoio dos edis que estavam na coligação que o elegeu. São eles: Lobão (PR), Tereza Nelma (PSDB), Dudu Ronalsa (PSDB), Chico Filho (PP), Davi Davino (PP), Kelmann Vieira (PSDB), Zé Márcio (PSDB), Eduardo Canuto (PSDB), Ib Breda (PR), Aparecida do Luiz Pedro (Democratas) e Fátima Santiago (PP). Por sinal, os tucanos terão a maior bancada com cinco vereadores.
Porém, além daqueles eleitos na coligação de Rui, já se sabe de alguns vereadores que devem ser puxado para a base governista, como é o caso de Siderlane Mendonça (PEN). Por sinal, durante o processo eleitoral, mesmo estando na coligação que era encabeçada pelo candidato a prefeito Paulo Memória (PTC), Siderlane Mendonça já contava com o apoio de Palmeira e do secretário de Limpeza Urbana de Maceió, Davi Maia.
Siderlane foi uma aposta de Maia.
Há ainda a expectativa do retorno de Silvânia Barbosa (PRB) para a base governista e a “cooptação” de outros nomes como Francisco Sales (PMB), Samy Malta (PSDC), Luciano Marinho (PTN), Silvio Camelo (PV) e até mesmo de alguns peemedebistas como Antônio Holanda, Ronaldo da Luz e Galba Netto. O PMDB só não “vem” se o governador Renan Filho (PMDB) e o senador Renan Calheiros (PMDB) baterem o pé, pois até bem pouco tempo atrás eram governistas na esfera municipal, mas devido ao processo eleitoral marcharam ao lado do deputado federal Cícero Almeida (PMDB).
Se o PMDB aliviar para uma boa convivência em Maceió, Rui Palmeira deve isolar Silvânio Barbosa (PMDB) como voz de oposição na Casa de Mário Guimarães. Afinal, são rivais políticos. A não ser que este peemedebista em especial mude de posição.
Por sinal, foi o opositor mais ferrenho de Rui neste primeiro mandato. Além dele, o tucano também teve a oposição de Heloísa Helena (Rede), que não concorreu no processo eleitoral. Barbosa - portanto- pode ser o único a incomodar Rui no parlamento-mirim.
Estou no twitter: @lulavilar