Em meu blog, em uma postagem anterior, cobrei o posicionamento do secretário de Educação e vice-governador, Luciano Barbosa (PMDB), em relação às “ocupações”/invasões das escolas da rede estadual.
Frisei que não era admissível que o titular da pasta não se posicionasse. Pois bem, Barbosa falou sobre o assunto em uma matéria da Agência Alagoas. Minha cobrança foi feita no dia 27 de outubro às 13h50 minutos. Luciano Barbosa comentou o assunto no dia 27 de outubro às 18h04 minutos pelo veículo oficial do Governo do Estado de Alagoas.
Não quero aqui afirmar que uma coisa é consequência da outra. Jamais. Deve ter sido apenas uma coincidência. No entanto, registro isto para mostrar que quando toquei no assunto ainda não havia posicionamento oficial do secretário para a sociedade.
Mas, vamos à declaração de Luciano Barbosa. O vice-governador defende o direito da comunidade de protestar contra PEC 241, mas condena a forma. Barbosa mostra não concordar com as “ocupações” dos espaços escolares.
“Há muitas formas de se posicionar que não seja invasão da escola. Nada impede que o tema seja abordado em sala de aula, dentro de um contexto, por professores de sociologia, filosofia e história, por exemplo. Isso é muito mais produtivo e esclarecedor do que a pura simples invasão que só prejudica o aluno da escola pública”, reiterou o secretário. Prestem atenção em um ponto: Barbosa usa a palavra invasão e não ocupação.
É uma pena que o posicionamento do titular da pasta não seja o ponto principal da matéria na qual tal declaração está contida. Uma sugestão: se fosse o ponto central da reportagem, a sociedade teria acesso mais fácil ao que pensa Luciano Barbosa e aí concordar com ele ou não. Eu concordo com o secretário. Inclusive, com o uso da palavra invasão.
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