De acordo com informações obtidas por este blog, os diretores da escola Luiz Augusto, localizada na cidade de Delmiro Gouveia, demonstram - ainda que sem fazer alarde na imprensa - preocupação com a situação daquela unidade da rede estadual diante da “ocupação” feita por estudantes. 

O motivo: a ocupação/invasão da escola pode gerar prejuízos. Os estudantes, segundo a fonte, já teriam desligado o sistema de monitoramento do colégio e estão impedindo a presença de adultos responsáveis pelo prédio. 

Inclusive, já iniciam uma “disputa de poder” com a direção. “Eles desligaram de forma proposital o monitoramento e querem fazer abaixo assinado para tirar a diretora-adjunta por ela ser contra o movimento. Ela está sem querer ir a escola e disse que vai recuar diante dos adolescentes. Os garotos pediram à gerência a chave da cantina, o que foi negado, porque a orientação era para deixa as dependências fechadas”. 

A informação que chegou à Secretaria de Educação é de que um advogado havia instruído os alunos a arrombarem os cadeados da cantina e da sala onde fica o estoque de merenda. “Já foram atrás de um chaveiro para abrir o depósito da escola”, frisa. 

Isto foi repassado para a pasta da Educação. De acordo com a informação, a diretora não tem mais como entrar na escola. “Ela está amedrontada. Se revoltaram contra ela. Ela se recusa a ir para escola. Eles culpam a diretora por não terem as chaves da cantina e da merenda. Não tem mais como ela entrar na escola não”, disse a fonte. 

Outra preocupação: a frequência dos servidores está dentro da escola. Os documentos são essenciais para o pagamento destes. Os pais assinaram termos de responsabilidade apoiando os alunos na ocupação, segundo uma das fontes. Isto se deu na reunião do conselho escolar. 

Na Monsenhor (outra escola), foi procurado o conselho tutelar, mas foi recebida a resposta de que este não se envolveria para não se indispor com os alunos. A diretora mandou um ofício para o promotor da região para terem uma conversa que deve ocorrer na cidade de Água Branca, também na região sertaneja. As informações já chegam a pasta da Educação do Estado. A fonte não é revelada por temer diante da situação. As informações foram confirmadas por uma pessoa da Secretaria de Educação. 

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