O senador Fernando Collor de Mello (PTC) - que chegou a ser cogitado como possível candidato à Prefeitura de Maceió - teve um nome no pleito: Paulo Memória (PTC).
Memória amargou a última colocação da disputa, com 1.935 votos. Nem a presença de Collor no curtíssimo guia televisivo fez a diferença. Todavia, o senador do PTC marcou uma posição. Ficou fora dos grupos políticos liderados pelo PMDB e pelo PSDB.
Nas últimas eleições, 2012 e 2014, Collor sempre esteve ao lado do PMDB do senador Renan Calheiros. Em 2012, apoiou a candidatura de do deputado federal Ronaldo Lessa (PDT) à Prefeitura de Maceió. Em 2014, foi candidato à reeleição na chapa que elegeu Renan Filho governador de Alagoas.
Passado o segundo turno, qual será o voto de Collor? O senador hipotecará apoio a Cícero Almeida (PMDB) se reaproximando do PMDB de Renan Filho? Ou se manterá neutro? Se assim fizer, optando pela neutralidade, o senador pode dar um passo para projetos futuros, pois nada o impede de disputar eleições majoritárias em 2018.
Collor é sempre uma incógnita. Conversei com pessoas ligadas ao senador. De acordo com elas, Collor mantém silêncio sobre o resultado das eleições na capital alagoana. Ainda não se pronunciou e não é descartada a possibilidade de neutralidade.
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