No debate televisivo de ontem, dia 19, o “embate direto” entre os candidatos à Prefeitura de Maceió, Rui Palmeira (PSDB) e Cícero Almeida (PMDB) - que lideram as pesquisas de intenções de voto - ficou por conta do assunto “transporte público”.
Houve trocas de farpas de forma indiretas, onde ambos compararam as gestões enquanto respondiam a outros candidatos, mas em uma das perguntas Almeida e Rui se enfrentaram.
Foi Rui Palmeira quem questionou sobre o transporte público. O tucano abriu sua pergunta informando aos telespectadores que, na gestão de Almeida, a capital alagoana tinha o pior transporte público do país e lembrou da licitação feita em seu governo e de ações como a implantação da faixa azul.
Almeida rebateu e afirmou que deu andamento a um processo de licitação em sua administração, mas que esta foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado de Alagoas. “Avançamos em todas as áreas”, colocou ainda Cícero Almeida. De acordo com o peemedebista, não houve dificuldades no transporte em sua gestão, que enfrentou poucas greves e enfrentou dificuldades na Saúde e na Educação.
Cícero Almeida ainda provocou o rival: “Avançamos na Saúde e na Educação, mas agora temos uma maternidade fechada. O PAM Salgadinho foi fechado. O posto de Saúde do Clima Bom foi fechado. Há um caos generalizado na administração dele (Rui Palmeira)”. O peemedebista afirmou ter deixado R$ 30 milhões em caixa para a realização de obras. Além disto, ressaltou que Palmeira só conseguiu dar andamento a obras porque os recursos foram conquistados em sua gestão.
“Nove postos de saúde construídos por nós”, frisou. Palmeira replicou: “eu não esperava nada de diferente de Almeida”, insinuando que o candidato rival teria apenas tergiversado e não tocado no assunto. “Durante os seus oito anos de gestão, o transporte público era o pior do Nordeste. Não tinha faixa azul. Faltou vontade e coragem. Ele não respondeu a minha pergunta. Não apresentou nenhuma proposta. Qual a proposta para o transporte público?”.
Cícero Almeida seguiu insistindo que foi impedido de realizar a licitação por conta do Tribunal de Contas do Estado, mas que colocou ônibus novos e comparou o preço da tarifa do transporte de sua época com a de Palmeira. “Quem estão fazendo os terminais hoje são empresas por imposição da SMTT (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito)”, finalizou Almeida.
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