Em uma matéria da Agência Alagoas, o secretário da Fazenda, George Santoro, ressaltou que a greve dos bancários, que segue por tempo indeterminado, já apresenta prejuízo para os municípios alagoanos.
Eles (os municípios) estão sem receber R$ 11,5 milhões dos repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
De acordo com o governo do Estado de Alagoas, os recursos foram retidos pelo Banco do Brasil em função do movimento grevista que se iniciou no dia 6 de setembro. O secretário informa que as liberações de recursos foram feitos pela Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas ao Banco do Brasil, que agora é o responsável pela transferência dos valores aos municípios.
No entanto, são R$ 11,5 milhões que se encontram presos, pois o banco não conseguiu operacionalizar a transmissão dos recursos por conta da greve. Santoro ressalta que os “trabalhadores possuem o direito de manter seu direito de greve”. Porém, afirma que não está permitindo o mínimo de acesso para que os funcionários da instituição financeira preservem serviços essenciais à população.
“O Banco do Brasil é um banco público e, como tal, exerce diversos serviços públicos, o que inclui a transmissão de recursos do Fundeb”. De acordo com o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Marcelo Beltrão, os repasses são fundamentais - ainda mais em função da crise - para que se honrem compromissos nesta área da Educação.
Em entrevista à Agência Alagoas, Beltrão frisou que “quando ocorre o atraso ele faz falta e gera vários transtornos nos municípios, afetando pagamentos de fornecedores e da folha de pessoal”. É o efeito cascata.
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