Como informou o CadaMinuto, na noite de ontem, 12, pessoas que trabalham com panfletagem na campanha do candidato à Prefeitura de Maceió, deputado federal Cícero Almeida (PMDB), resolveram ir à sede do partido, em Mangueiras, para cobrar o dinheiro dos dias trabalhados.
Resultado: confusão!
O clima esquentou e a Polícia Militar de Alagoas precisou ser acionada para acalmar os ânimos. Porém, mais que danos que possam ter sido causadas pelo lançamento de pedras na sala de reuniões do PMDB, há o prejuízo para a imagem do partido e do candidato. A notícia circulou.
Almeida não pode silenciar em relação ao assunto. Precisa ele mesmo esclarecer o que houve. É o nome principal da campanha. Em tese, as pessoas trabalham para ele.
Afinal, houve calote ou não? Vale lembrar que o trabalhador executa o seu serviço na promessa de um salário ou de um valor específico pelo trabalho. E de promessas políticos entendem, mas não podem ficar apenas nelas, sob o risco de virarem uma “piada pronta” em plena campanha eleitoral.
Creio que não seja o objetivo de Almeida, que sempre se orgulha do que já fez por Maceió em seus oito anos de mandato.
O prejuízo na imagem do PMDB e de Almeida poderá ser explorada por adversários. Afinal, o que de fato houve, candidato? De acordo com matéria publicada no CadaMinuto, pessoas não receberam pelo serviço prestado. Faltou dinheiro na campanha? Foi um erro administrativo? Foi uma promessa não cumprida?
Bem, para a reportagem do CadaMinuto, um porta-voz do PMDB disse o seguinte: “o valor pode ser pago até o dia 15, já que esses contratados recebem por quinzena. O dinheiro será liberado amanhã, mas eles queriam receber hoje de qualquer jeito”.
Ou seja: não houve calote, mas sim um mal-entendido. As pessoas - pelo que dá para entender das palavras do porta-voz - queriam receber antes do combinado. Ninguém foi detido, mas o estrago foi feito.
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