Em uma nota intitulada “Novos horizontes”, publicada no jornais Gazeta de Alagoas e Tribuna Indepedente deste fim de semana, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), José Carlos Lyra, não só reconheceu, como aplaudiu publicamente o presidente interino, Michel Temer (PMDB) e “comemorou” a possibilidade do fim de “uma economia em retração e de elevada taxa de desemprego”.
O texto cita especificamente o anúncio, feito na semana passada pelo governo federal, de novas linhas de crédito empresarial pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), visando socorrer empresas falidas ou em grave situação financeira.
Segue a nota na integra:
“A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, ao ensejo da liberação de novas linhas de crédito empresarial, conforme anunciado pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, expressa seu reconhecimento e seu aplauso ao Governo do Presidente Interino – MICHEL TEMER – na firme convicção do início de uma nova e breve retomada desenvolvimentista do Brasil, com o fim de uma economia em retração e de elevada taxa de desemprego.
As medidas anunciadas apontam para 5 bilhões de reais destinados às empresas que necessitam de recuperação judicial e 4 bilhões de reais para Capital de Giro, a juros subsidados e abaixo dos valores de Mercado.
Fica externada nossa crença em melhores e mais produtivos dias na Economia Brasileira”.
Culpa dos pessimistas
A propósito, em seu discurso no Senado, focado no mimimi do “golpe”, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) pintou um cenário catastrófico – pior do que o atual, de quase 12 milhões de desempregados (?) – em um possível governo Temer.
Em outras palavras, Dilma creditou sua desastrosa política econômica aos “pessimistas de plantão”.
Parece que o setor produtivo discorda.