O presidente da Câmara de Maceió, Kelmann Vieira (PSDB), começou a campanha de forma inusitada. Ele subiu no palanque de Rui Palmeira (PSDB), literalmente, durante um ato político na Vila Emater, para criticar de forma dura os oito anos de gestão do ex-prefeito, deputado federal e candidato a prefeito Cícero Almeida (PMDB). 

O vereador não poupou adjetivos e destacou que apenas estava rebatendo críticas anteriorimente sofridas, já que - na versão de Vieira - Almeida, durante um dos atos de campanha, teria o acusado de “proteger a bandidagem”.

Vieira foi enfático: “ao invés de fazerem propostas que o povo quer ouvir, por estar cansados de mentiras e conversas fiadas, eles (Almeida e seu grupo político) ainda continuam com maloqueragem e malandragem, que não vai levar a nada, desrespeitando o povo da Grota do Cigano, da Aldeia do Índio, chamando todos de maloqueiros e traficantes, quando passaram oito anos e nada fizeram, sequer colocaram o pé na Grota do Cigano”. 

O episódio, na versão de Vieira, se deu quando Cícero Almeida não teria entrado em uma determinada localidade, alegando que ali haveria um líder comunitário ligado ao vereador, que coordenaria ações de hostilidade contra o candidato do PMDB à Prefeitura de Maceió.

O tucano não cita o nome de Almeida, mas é óbvio de quem se trata. “Lá no final, eu assisti a gravação (mas não se entende no contexto de qual gravação se trata), chega um cochicha no ouvido dele e ele diz: ‘eu vou dizer quem é o vereador que está aqui protegendo a bandidagem. É o Kelmann, delegado de Polícia’. Ele deveria respeitar a minha história, porque sou um homem de bem, tenho um passado limpo, e minha ficha criminal é nada consta. Diferente de muitos que querem voltar e (a ficha) é mais suja que pau de galinheiro”.

Vieira ainda diz que o líder comunitário que o apoia foi “chamado de maloqueiro” por Cícero Almeida. Almeida teria dito - segundo o vereador - que seria recebido à bala em um determinada região onde Kelmann Vieira teria influência política. O presidente da Câmara diz (sem citar nomes), que Almeida não desceu uma grota porque sabia que a população iria repudiá-lo e inventou desculpas. 

Falas fortíssimas do delegado e presidente da Câmara Municipal de Maceió. Treta na campanha!

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