Durante o lançamento da campanha da Nota Fiscal Cidadã, o governador Renan Filho e o secretário da Fazenda, George Santoro voltaram a reafirmar o esforço da gestão para a renegociação da dívida do Estado com a União, que pode ser considerada a maior do Nordeste.

A manutenção dos salários dos servidores em dia e outros investimentos necessários dependem dessa renegociação. Segundo Renan Filho, atualmente Alagoas tem uma dívida muito alta, o que pode comprometer diretamente suas finanças. Para se ter uma noção, o governador disse que a soma de todas as dívidas dos estados do Nordeste é menor do que a dívida adquirida pelo Estado.

“Nós trabalhamos durante nessa negociação de maneira que poderemos traz benefícios para Alagoas, que deve mais do que soma da dívida de todos os estados do nordeste”,  colocou Renan Filho.

Santoro afirmou que até que seja concluída a tramitação do projeto lei, que prevê renegociação, o estado fica impossibilitado de fazer qualquer mudança no sentido de efetivar a equiparação dos salários dos servidores. Ele enfatizou que é fundamental aguardar para saber o que ficará estabelecido no texto final, aprovado pelos senadores.

Nota Fiscal Cidadã

A Nota Fiscal Cidadã substitui a Nota Fiscal Alagoana tendo como base a solidariedade para incentivar a noção do cidadão quanto à importância de se exigir o documento fiscal nos estabelecimentos comerciais.

 Além do acúmulo de crédito com a inclusão do CPF na nota, a nova campanha prevê também a premiação em sorteios recorrentes divididos nas categorias: pessoa física e instituição social.

Os sorteios serão realizados em datas emblemáticas e o primeiro já acontece em agosto, em comemoração ao Dia dos Pais, com premiações que somam R$ 300 mil.

Morte de policial

Renan Filho também comentou sobre a morte do agente da Polícia Civil, José Clério Vieira, ocorrida durante uma tentativa de assalto a um ônibus na semana passada. Para o governador, a morte do agente não teve relação com sua atuação como policial. "Aconteceu uma situação de confronto, ele não morreu porque era policial. Poderia ter sido com qualquer cidadão. Estamos nos associando ao sindicato nessa luta pela redução da criminalidade, para garantir mais investimentos", disse.