O consumidor alagoano pode ficar bem atento à variação do valor da cesta básica, que vem pensando a cada mês no seu bolso. Uma pesquisa nacional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) mostrou que a compra dos alimentos básicos comprometeu 45% dos salários dos maceioenses no mês de Junho.
Três alimentos foram os responsáveis por essa alta em todas as capitais brasileiras, um deles foi o feijão, e acompanhado o leite e manteiga. Na capital alagoana, o feijão carioquinha aumentou 67,14%, seguido da manteiga, 5,53%, do café em pó, 5,24%, da farinha de mandioca, 2,45%, do leite integral, 2,12% e do arroz agulhinha, 1,69%.
Os demais produtos apresentaram retração: tomate (-18,35%), carne de primeira (-2,37%), óleo de soja (-1,95%), banana (-0,85%), açúcar (-0,35%). O preço do pão francês não variou entre maio e junho.
Para conseguir manter uma família com quatro membros, o departamento estimou que o salário mínimo deveria equivaler a R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes mais do que o mínimo de R$ 880,00.
E isso pesa, principalmente, no tempo de trabalho desempenhado pelo trabalhador para conseguir manter seus custos. Se comparado ao mês de maio, o alagoano precisou cumprir uma jornada de trabalho de 92 horas e 03 minutos, maior que o tempo necessário em maio, de 89 horas e 18 minutos.
*Com dados do DIEESE