A legalização dos jogos de azar passou a ser uma cruzada para o senador alagoano Benedito de Lira (PP). No dia de hoje, o senador voltou a tratar do tema e recriminou a visão de que os “jogos de azar” não devem ser legalizados no Brasil por conta da associação direta, que é feita, com a lavagem de dinheiro e a contravenção. 

“Eu acho interessante é que muita que condena a apreciação da matéria no Congresso Nacional trate do assunto que é lavagem de dinheiro, é contravenção, é tráfico…o jogo campeia neste país clandestinamente, mas todo mundo joga e há uma parte dos jogos oficializado, que é sena, que é quina…”, frisou o senador. 

De acordo com Benedito de Lira, com a regulação dos jogos abre-se mais um setor para o governo tributar. “O governo terá mecanismos de fiscalização ao tempo que o tributo entra para atender as necessidades da população”. Na lógica de Lira, se o jogo for legalizado e tributado, o Estado passa a arrecadar mais de um setor e não precisa aumentar a carga tributária em outros. 

O senador - em seus cálculos - diz que a arrecadação pode chegar a R$ 65 bilhões. De imediato, seriam R$ 20 bilhões, ainda conforme os cálculos do senador. “Dizem que o jogo leva a cachaça, mas e a bebida, e o fumo, que são legalizados? Ora, vamos fazer as coisas sem pensar na mediocridade e regularizar logo isto”, cobrou o senador. 

Lira trava esta cruzada desde 2014. Trata-se do projeto de lei de número 186 de autoria do correligionário de Benedito de Lira, o senador Ciro Nogueira. Desde ontem que o projeto já se encontra pronto para deliberação em plenário. Quem tiver curiosidade eis aqui a íntegra do projeto. É só clicar. 

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