Trataria deste tema antes neste blog, mas em função de outras pautas que surgiram, trago hoje o assunto: os desdobramentos da Lava Jato, que geraram a Operação Prypiat, aponta para a possibilidade de parte dos recursos desviados da Eletronuclear terem tido como destino a campanha de Renan Filho (PMDB) ao governo do Estado de Alagoas. 

O assunto foi tratado elo Valor Econômico no dia 6 de julho. Uma das delações versa sobre contratos da empresa que teria abastecido a campanha ao governo, no ano de 2014. O governador do Estado ainda não falou sobre o assunto, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), já rechaçou as informações. 

Por meio de assessoria de imprensa, Calheiros disse que chance de o esquema de propina na Eletronuclear ter resultado em propina para campanhas do PMDB em Alagoas é “zero”. 

As declarações que apontam para a campanha de Renan Filho foram dadas pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, que é um dos principais delatores da Lava Jato. Pessoa afirmou que o ex-presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro, preso na quarta-feira passada, e o ex-diretor da Eletrobras, Valter Cardeal orquestravam o esquema de pagamentos de propinas ao PMDB. 

As contribuições políticas sempre se deram por meio de doações oficiais para Alagoas e Roraima. Ou seja: as campanhas dos governadores eleitos. Em Roraima, atingem Confúncio Moura. Ainda em nota, além de rechaçar as acusações, Renan Calheiros disse que sequer conhece Othon Pinheiro e que “nunca autorizar a falar sobre o PMDB de Alagoas”. 

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