Novo chefe do judiciário alagoano é discreto e não é ligado a cardeais da política local

28/06/2016 22:07 - Coluna Labafero
Por redação
Image

“A sociedade terá, aqui no TJ, um juiz amigo, cumpridor da Constituição e defensor das causas sociais”, foi essa a frase que o juiz João Luiz Azevedo Lessa usou quando se tornou desembargador em agosto de 2013.

O que o magistrado, natural de Penedo, não esperava é que uma sucessão de fatos levassem ele, após o afastamento do desembargador Washignton Luis,  para a presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas.

Considerado sério e discreto, João Luiz , ao contrário do desembargador afastado, não tem aparentemente ligações com figurões da política local. O que torna uma incógnita a sua atuação à frente do TJ.

O agora chefe do judiciário alagoano passou por duas situações que o levaram às manchetes dos jornais, o que é raro. Na primeira, veio a público negar a participação de seu filho em um acidente, acontecido na Avenida Menino Marcelo, que vitimou Ítalo Peterson Vilela de Freitas, de 31 anos, no ano passado.

Na outra situação, na última sexta-feira, negou o pedido de habeas corpus preventivo dos deputados Luiz Dantas e Ronaldo Medeiros, presidente e vice da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), respectivamente.

O intuito da liminar era evitar uma possível condução coercitiva dos parlamentares para lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), pelo crime de desobediência, por suposto descumprimento da decisão que determinou o repasse ao Tesouro Estadual do Imposto de Renda retido dos servidores do Poder Legislativo.

Comentários

Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa política de privacidade.

Carregando..