Um estudo realizado pelo Tesouro Nacional e divulgado pelo jornal “Folha de São Paulo” na sexta-feira, colocou o Estado de Alagoas entre as cinco piores contas públicas do país. O secretário da Fazenda, George Santoro, reconheceu os números negativos e afirmou que todos os esforços estão sendo feitos para mudança do quadro, em longo prazo.
O Tesouro Nacional atribuiu nota D ao Estado, conceito dado às unidades federativas em situação de desequilíbrio fiscal. A classificação leva em conta oito indicadores que envolvem nível de endividamento e despesas estaduais. Ao lado de Alagoas aparecem os estados do Rio de Janeiro (D), Rio Grande do Sul (D+), Minas Gerais (D+) e Goiás (D+).
O secretário de Fazenda de Alagoas, George Santoro, ressalta que a avaliação divulgada pelo Tesouro Nacional só reforça a delicada situação fiscal do Estado constatada desde o início da gestão, em 2015, quando o governo assumiu as contas estaduais com um deficit estrutural de R$ 800 milhões.
“Estamos trabalhando para mudar esse cenário, mas desde o início da gestão temos deixado claro que a mudança dos nossos indicadores fiscais não aconteceria a curto prazo, pois se trata de um trabalho minucioso que envolve uma série de ajustes”, ratificou Santoro.
De acordo com o chefe da Fazenda, a expectativa é que os indicadores fiscais de Alagoas apresentem melhoras a partir de 2017, reflexo das decisões executadas ao longo de 2015 e continuadas em 2016, incluindo mudanças e atualização da legislação tributária, reestruturação da previdência estadual e correção de problemas estruturais e de gestão financeira.
“Estamos arrumando a casa e conseguiremos resultados efetivos a partir de 2017, mas ainda temos muito trabalho pela frente”, concluiu o secretário.
*Com informações Agência Alagoas