O Partido dos Trabalhadores deve lançar candidatura própria em Maceió, não aderindo – ao menos no primeiro turno – a campanha do pré-candidato e deputado federal licenciado, Cícero Almeida (PMDB).

Almeida já foi “abraçado” pelo governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB) na disputa pela Prefeitura de Maceió. O chefe do Executivo estadual já disse – em entrevista a este blog – que deve trabalhar para manter a base palaciana unida em torno de uma única candidatura.

Renan Filho investe na publicidade de obras na capital como forma de ajudar Cícero Almeida a ter espaços na busca por votos.

Mas, o PT avalia que, diante do cenário, há a necessidade do partido se posicionar e lançar candidato próprio. O nome mais forte é o do deputado federal Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT).

Outro ponto que dificulta o apoio a Cícero Almeida: as posições do peemedebista, na Câmara de Deputados, em relação à presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Almeida se tornou um crítico ferrenho ao governo dilmista e votou pelo afastamento, dando continuidade ao processo de impeachment.

A empreitada por candidatura própria conta com o apoio do secretário do Trabalho, Joaquim Brito (PT). O titular da pasta analisa que o PT precisa lançar candidatura para ocupar este espaço, fazendo – inclusive – uma autocrítica.

Com isto, o cenário já apresenta a possibilidade de vários candidatos: além de Rui Palmeira (PSDB), que busca a reeleição e Cícero Almeida, tido como o principal rival, correm por fora João Henrique Caldas, o JHC (PSB), Gustavo Pessoa (PSOL) e Paulão (PT). 

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