Feliz Dia da Independência. Este ano, a data caiu em 1º de junho, mas sempre ela é incerta no Brasil e, cada vez mais, vai sendo empurrada para o final do ano. Calma! Eu não estou ficando louco. Sei que a independência do país foi proclamada em 7 de setembro, mas vejam a minha lógica adiante...

De acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), são cinco meses e um dia do ano que você tem que trabalhar para sustentar toda a máquina pública. Isto mesmo, durante os primeiros meses de 2016 o recurso que você produziu é o correspondente ao necessário para o Estado NÃO lhe ofereça Saúde, Educação, Segurança e demais serviços de qualidade.

E sabe o que é mais interessante: quanto mais este Estado se amplia, menos resolve os problemas dos serviços que teria que prestar e mais aumenta o nível de corrupção. Tanto é assim que, na última década, foi implantado um verdadeiro sistema de cleptocracia na República com o objetivo claro de manutenção de poder.  O PT sabe do que estou falando.

Entenderam por qual razão nós precisamos de menos Estado e mais liberdade econômica, com cenário não hostil para empreendedores, que assim possam gerar emprego e renda. Que esta renda não seja tão taxada pelo poder público para que de fato possa significar poder de compra e liberdade econômica para o trabalhador.

Um Estado mais enxuto é melhorar os serviços dentro de uma filosofia onde a máquina pública existe para servir e não para ser servida. Além disto, é combater o Estado empresário, já que é mais do que comprovado que a própria burocracia estatal impede a agilidade com a qual as empresas se desenvolvem se adequando às novas realidades tecnológicas, por exemplo. Por isto que privatização não é palavrão.

Ninguém aguenta mais o peso do Estado nas costas. O brasileiro trabalha 153 dias do ano somente para pagar tributos. Sendo assim, só estamos independentes da máquina pública, em tese, agora. Claro que isto é uma metáfora, já que não estamos livres nunca. Afinal, sentimos o peso do elefante em doses homeopáticas durante todo o ano. Só que não é remédio, é veneno. E nos últimos anos o Estado só avançou sobre o indivíduo. Além de lhe furtar por meio de impostos excessivos, ainda reduziu suas liberdades individuais, como é o caso do Estatuto do Desarmamento.

Há 30 anos, por exemplo, eram necessários 82 dias de trabalho para pagar tributos. Em 2006, eram necessários 145 dias. Sempre a mentalidade intervencionista imperando no Brasil. Em média, os cidadãos brasileiros destinam 41% do que conseguem produzir para o governo. É um absurdo. O governo ganhou o direito institucional de nos assaltar na cara dura.

De quebra, o governo ainda finge que está nos servindo. Ou você está satisfeito com os serviços ofertados?

Sobre o IBPT

O Instituto considera a tributação incidente sobre rendimentos, que são Imposto de Renda Pessoa Física, contribuições previdenciárias e sindicais, tributação sobre o consumo de produtos e serviços, como PIS, COFINS, ICMS, IPI e ISS, e tributação sobre o patrimônio, grupo que inclui IPTU e IPVA.

Sabe o que ainda assusta nisto? É o seguinte: taxas de limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos e contribuições como a iluminação pública não entra na conta. Então, o governo acaba nos roubando bem mais. E o nome é esse mesmo: roubo. 

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