De acordo com a Folha de São Paulo, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB), já tem admitido aos aliados que não há chances de retorno da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) ao comando do país.

O peemedebista avalia que, mesmo diante de uma gestão ruim de Michel Temer (PMDB) no comando do país, Dilma não teria condições para se erguer politicamente.

Renan Calheiros sabe que era o “último dos moicanos” para segurar o governo petista. Apesar de bancar a isenção no comando do Senado Federal e conduzir bem a sessão que afastou a presidente, o peemedebista foi um aliado e sempre jogou em favor do governo neste processo.

Diante da nova realidade, Calheiros tem se aproximado do seu desafeto político Michel Temer para a discussão da pauta no Congresso Nacional. Calheiros segue – afinal de contas – no comando do Senado.

Temer sabe que precisará de Renan Calheiros até o final de 2017 para impor uma agenda de mudanças. Michel Temer tem a preocupação, por exemplo, de que o Senado analise a meta fiscal até o dia 22. 

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