Após uma reunião do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen) e do titular da Secretaria de Estado Planejamento, Gestão e Patrimônio, Christian Teixeira, nesta terça-feira (10), os agentes decidiram paralisar o trabalho por tempo indeterminado.

Reivindicando um piso salarial de R$ 4 mil, a criação de um novo concurso público e adicional de periculosidade, os agentes se reuniram para apresentar suas propostas, mas não houve sucesso.

Segundo o secretário da Seplag, Christian Teixeira, apesar de justa, a reinvindicação dos servidores precisa ser tratada com cautela. “Atualmente, a conjuntura econômica é um dos aspectos que devem ser levados em conta para a resolução das demandas da categoria”, comentou.

"Temos consciência que é preciso avançar em muitos aspectos para que uma nova Alagoas seja, de fato, construída. Por isso, ao longo dos últimos 15 meses, temos insistido no diálogo com os servidores públicos alagoanos. Entendemos que um de nossos compromissos é manter um canal aberto com o funcionalismo público. É preciso que façamos tudo com planejamento e consciência para evitar que problemas maiores sejam criados", pontuou Teixeira. 

De acordo com o vice-presidente do Sindapen, Petrônio Lima, eles protocolaram o pedido de greve e a partir de sexta-feira (13), o sindicato entrará em greve oficialmente. “As visitas estão suspensas e as transferências de presos. Nós precisamos de agentes no sistema prisional, há 10 anos que não existe um concurso público. Estamos esperando que o governo nos procure novamente para apresentar uma solução e só assim, vamos interromper a greve”, disse.

 

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