Quem tem acompanhado a discussão sobre a indicação relâmpago do comando do Porto de Maceió, que ocorreu em meio ao turbulento processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), quando este estava na Câmara de Deputados, viu que o empresário Tadeu Lira foi nomeado para a direção do órgão, mas teve uma passagem relâmpago.
Atualmente, o Porto de Maceió está sob o comando de Djalma Barros, que é filho da ex-gerente do Porto, Roseana Beltrão. A imprensa alagoana – acertadamente – indagou quem indicou Tadeu Lira. Afinal, naquele momento, a leitura era de indicações por votos contra o impeachment. Logo, alguém pode ter vendido o que não entregou...
O assunto é passado? Nada disto! A questão serve para analisar o comportamento de parlamentares caso a indicação tenha passado realmente por esta negociação. Eis que o nome de Marx Beltrão também é citado nos bastidores. Ele nega.
Primeiro surgiu o nome de Arthur Lira (PP) como o deputado federal que teria indicado. Lira nega. Diz que já não aguenta ver seu nome envolvido neste assunto, pois sobe da indicação pela imprensa. Que apesar do parentesco, nada teve a ver com o assunto.
Depois se falou que a indicação teria sido de Cícero Almeida (PMDB). O deputado federal também nega.
Eis que nos bastidores, como disse acima, surgiu a informação de que a indicação foi feita pelo deputado federal Marx Beltrão (PMDB). Assim que soube do assunto, conversei com Beltrão. O parlamentar do PMDB também nega. “Eu não indiquei o Tadeu Lira. Não passou por mim. Esta informação não procede”.
Pois bem, a indicação relâmpago não tem dono. Uma passagem rápida pelo Porto de Maceió ao sabor do acaso...
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