De acordo com informações do blog do jornalista Fernando Rodrigues, no UOL, são 14 empresários (pelo menos) da mídia que foram citados como tendo relações com offshores criadas pela firma panamenha de advocacia Moassack Fonseca. É o escândalo do Panama Papers.

Longe de pré-julgamentos, quem é figura pública precisa prestar esclarecimentos. Digo isto, pois na lista aparece o empresário João Tenório, que já foi senador da República pelo PSDB. Um empresário local que é – portanto – homem público.

Qual a relação de Tenório? Os demais citados – conforme Fernando Rodrigues são os seguintes: “uma neta de Roberto Marinho (fundador da Globo) e diretores e ex-diretores do Grupo Globo. Aparecem também a dona da TV Verdes Mares, Yolanda Vidal Queiroz; o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, dono da Rede Massa de Televisão; um sócio do grupo Bloch, antigo dono da TV Manchete, Pedro Jack Kapeller (...) e o sócio das TVs Studio Vale do Paraíba e Jaú, Antonio Droghetti Neto”.

Rodrigues segue: “Do Grupo Estado, que publica o jornal “O Estado de S.Paulo”, Ruy Mesquita Filho e o presidente do Conselho de Administração do Grupo Estado, Walter Fontana Filho, tiveram seus nomes ligados a offshores. Também consta nos papéis da Mossack Fonseca o jornalista que trabalha em revistas da Editora Abril José Roberto Guzzo”.

O blogueiro frisa – com acerto – que a lei brasileira permite a qualquer cidadão ter uma empresa em um paraíso fiscal. A questão é se a operação está ou não registrada no Imposto de Renda do proprietário. Logo, a necessidade das explicações sobre as notícias que são veiculadas. Quem quiser mais informações, eis aqui o texto de Fernando Rodrigues. 

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