A agenda do senador e presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB), está mais intensa do que nunca. Fruto do andamento do processo de impeachment no Senado Federal.
Hoje, a Comissão do Impeachment elegeu seu presidente: o senador Raimundo Lira (PMDB). Pela composição, já se sabe que a vida da presidente Dilma Rousseff (PT) não será fácil.
O afastamento de Dilma Rousseff já são favas quase que contadas. Chegar ao 54º voto para o impedimento lá na frente, aí é outra história. Mas, como já lembrou o senador Fernando Collor de Mello (PTC) – que é experiente em impeachment – uma vez que começou a descer a ladeira, todo santo ajuda...
Mas, retornando a Renan Calheiros - que mesmo com nove inquéritos no Supremo Tribunal Federal tem contado com a benevolência dos petistas, já que estes não questionam seu papel enquanto “comandante do processo”, com fizeram com Eduardo Cunha na Câmara – o peemedebista conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com a presidente Dilma Rousseff (PT), no dia de hoje.
Lula, mesmo não tendo mandato, parece ter poder de apito na República. Durante o impeachment na Câmara de Deputados, seu lar foi um hotel. Suas práticas foram tantas vezes questionada.
Os encontros terão, obviamente, como assunto a votação do processo de impeachment no Senado Federal. Em maio, a Casa comandada por Renan Calheiros vai decidir se afasta ou não Dilma Rousseff. A votação deve se dar entre 11 e 15 de maio.
O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) foi eleito oficialmente nesta terça-feira presidente da comissão e o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) assume a relatoria do processo.
No meio deste tiroteio, Renan Calheiros é um aliado de Dilma que tenta posar de isento para as fotografias. O peemedebista – vale ressaltar – também deve se encontrar com Michel Temer em breve. Os dois são desafetos dentro do PMDB. O que Renan dirá em tantas conversas? O que vai ouvir?
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