Cerca de 1.500 trabalhadores sem terra devem chegar a Maceió nesta quinta-feira, 28. Em marcha pela reforma agrária, o grupo que reúne sete movimentos saiu ontem de União dos Palmares. Durante a caminhada estão sendo realizadas atividades políticas e culturais com a comunidade e debates sobre a reforma agrária.

Os movimentos irão percorrer cerca de cinco cidades alagoanas. A marcha ocorre simultaneamente em mais quatro estados.

Segundo a assessoria do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a caminhada é em defesa do povo do campo. “Queremos mostrar que a reforma agrária é importante para o desenvolvimento econômico e social. Estamos ainda denunciando a violência no campo. Em 2016, já foram 11 assassinatos no campo, no Brasil. Temos que defender nossos direitos e o direito à democracia, lutar contra o golpe”, disse Gustavo Marinho, porta-voz do MST.

A previsão é de que, ao chegar a Maceió, o número de trabalhadores rurais triplique, reunindo quase 5 mil pessoas para debater e defender a reforma agrária.

O ponto final da caminhada será a Universidade Federal de Alagoas, onde haverá uma série de atos e o lançamento do Comitê Estadual da Campanha Permanente Contra o Uso dos Agrotóxicos e Pela Vida.