O clima de desconfiança ronda os bastidores da política palmeirense sobre o “rompimento” das famílias Gaia e Ribeiro que vem sendo classificado pelos mais críticos como sendo um “teatro” e de “mentirinha”. O motivo é o apego aos cargos que ainda não foram entregues e o uso semanal da emissora Palmeira FM, empresa pertencente aos Gaia.

Como romperam se o contrato entre a Prefeitura e Palmeira FM continua vigente e o prefeito é quem determina os que devem falar e não falar na emissora? O espaço que é pago com dinheiro público e deveria ser usado para divulgar ações do governo é utilizado pelo chefe do Executivo para atacar seus adversários.

Como romperam se os cargos dos apadrinhados, amigos e indicados continuam trabalhando normalmente no governo? Até mesmo a esposa do ex-secretário de Infraestrutura, Rodrigo Gaia, continua lá comandando o Posto Vida, assinando documentos e liberando exames e cirurgias.

Como romperam se as conversas e encontros políticos ocorrem normalmente e sem nenhum segredo da opinião pública ou da imprensa? Informações dão conta que irmão do prefeito, Lucas Ribeiro, deverá ser o coordenador de campanha de Rodrigo Gaia.

A desconfiança da população e da Imprensa já é notória e comentada na cidade, levando a crer que uma grande “trama” está sendo arquitetada por estes grupos para confundir o eleitor. Uma delas seria a puxada de tapete na candidatura de Verônica Medeiros, que não é bem vista pela sociedade palmeirense.

A outra hipótese que também é considerada é a desesperada tentativa dos governistas de lançar vários candidatos para forçar maior divisão de votos. Inclusive, algumas destas candidaturas serão “laranjas” que terão um único objetivo: bater em Júlio Cezar (PSB) que lidera disparado a intenção de votos.

Isso mostra que o único objetivo destes dois grupos que está em jogo é a manutenção do poder e o comando da Prefeitura, custe o que custar. É bom ficar de olho pessoal!