O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), falou – na manhã de hoje, 12, em uma coletiva improvisada – sobre as demissões de servidores públicos que estão sendo feitas pela Prefeitura Municipal.

Na dia de hoje, no Diário Oficial, mais 24 servidores públicos que ocupavam cargos, como mostrou o CadaMinuto, foram demitidos por excesso de faltas não justificadas ou acumulação de cargos. Estas são as razões, conforme Rui Palmeira, dos mais de 800 processos abertos.

Portanto, as portarias das demissões de hoje tem como base os processos administrativos abertos para a investigação de faltas e acumulações, como já dito. Elas foram analisadas pela Comissão Permanente de Inquérito Administrativo da Procuradoria Geral do Município (PGM).

Nesta terça-feira, foram quatro médicos, um psicólogo, um agente comunitário, um apoio administrativo, seis professores, um servidor de serviços administrativos, três merendeiras, um odontólogo, um agente de endemias, um auxiliar de enfermagem, um atendente de consultório, um digitador, um assistente social e um economista.

Ao comentar o assunto, Rui Palmeira frisa que “as demissões continuarão”. “São quase 800 processos abertos. Toda semana temos novos processos. São processos por faltas e acumulação de cargos. Mas, estamos cumprindo a Lei Orgânica e a Constituição Federal”, salienta.

De acordo com Palmeira, não tomar as medidas é que seria errar e desrespeitar a população, já que os servidores não estão indo trabalhar. “O patrão do servidor não é o prefeito. É o cidadão. Se o servidor deixa de ir, temos que cumprir a nossa obrigação, que é tomar medidas extremas quando é o caso, que é a demissão. Mas sempre dando direito ao contraditório. São processos antigos que estavam parados. A procuradora tem dado celeridade. Nós temos que mostrar ao cidadão que estamos tomando as medidas necessárias, pois ele é o patrão”, complementou ainda Rui Palmeira. 

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