Há mais de um ano, um canal de negociação foi aberto entre o movimento unificado dos militares de Alagoas e o Governo do Estado para corrigir erros na atual Lei de Promoção, tornando-a mais justa para todos os policiais militares e bombeiros militares.
Durante várias semanas, os representantes das associações estiveram reunidos com representantes do Governo para construir um projeto coletivo, justo e equilibrado, ao ponto de atender aos anseios administrativos, da instituição e de cada militar.
No início deste ano o projeto foi concluído, entretanto, as promessas do Governo não foram cumpridas e o projeto foi “engavetado”, deixando os militares impacientes e desestimulados. Por isso, as associações cobram celeridade e compromisso do Governo para honrar com o acordo firmado no ano passado.
O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos (ASSMAL), sgto PM Gedson Ataíde, lembra que a nova Lei de Promoção é justa e equilibrada, abrangendo requisitos como perspectiva, motivação, possibilidade de ascensão. “Tivemos uma visão transparente, responsável e consciente, elaborando critérios que valorizam a corporação hoje e no futuro”.
Apesar dos esforços e cobranças do movimento unificado, o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (ASSOMAL), major PM Wellington Fragoso, afirma que o Governo tem agido com morosidade e a demora na aprovação da nova Lei de Promoção tem irritado a tropa.
“Estamos trabalhando diuturnamente para reduzir a violência, mas nossos direitos não estão sendo resguardados de acordo com a lei. Os militares lutam contra o tempo, enquanto as oportunidades são desperdiçadas. A nova da Lei de Promoção precisa entrar em vigor para valorizar o trabalho daqueles estão arriscando a vida para promover a paz em Alagoas”, salienta major Fragoso.