O promotor Magno Alexandre de Moura prorrogou por um ano a tramitação do inquérito civil que apura irregularidades em contratos fechados pela prefeitura de Rio Largo com empresas que prestaram serviço nos festejos juninos, jogos da copa e na emancipação política.
O inquérito foi aberto em outubro de 2014 e o Ministério Público investiga se pelo ex-Prefeito de Rio Largo, Toninho Lins, cometeu irregularidades na contratação de uma empresa de construções para realizar obras de pavimentação em paralelepípedo na cidade.
De acordo com o promotor, a prorrogação é uma necessidade de efetuar diligências complementares. Segundo a denúncia apresentada ao MP, o município teria contratado os serviços por R$ 1.063.756,94, mas teria supostamente cometido irregularidades nos pagamentos, além de possível sonegação tributária e previdenciária.
Outra denúncia diz respeito à contratação de 39 veículos, que segundo o denunciante, foram feitos sem licitação. A terceirização do serviço durou seis meses ao valor de R$ 122.800,00 mensais, totalizando R$ 736.800,00.
As denúncias apontam indícios de irregularidades nos pagamentos efetuados às empresas Omega Locação e Terceirização e Eco Serviços ambientais, ambas contratadas para o fornecimento dos veículos, no valor de R$ 1.227.900,00 no período de janeiro a julho deste ano. Há também denúncia de indícios de irregularidades no contrato firmado com a empresa Conseg Serviços e Engenharia LTDA, no valor de R$ 1.152.432,90.
A prefeitura de Rio Largo também é investigada por possíveis irregularidades praticadas na contratação de bandas e empresas para os festejos juninos, os jogos da Copa do Mundo e também para as festividades de emancipação do município no valor total de R$ 1.482.100,00.