Depois da saída do PMDB, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) já começa a “reforma ministerial” (entre aspas mesmo, pois se trata de uma recomposição do governo diante do isolamento político).

O escalado para o papel de negociador é o ex-presidente e quase ministro da Casa Civil, Luis Inácio Lula da Silva, o Lula (PT). Na lista dos diálogos, estão conversas com o PEN, com o PTN e com o PHS.  Ou seja: só nanicos.

Nanicos que podem ganhar papel de destaque em um governo que pode cair. Com o PEN, as conversas foram com Júnior Marreca. Com o PTN, Lula conversou com Bacelar.

Já em relação ao PHS, os diálogos se dão com o deputado federal Givaldo Carimbão, que sempre foi da base aliada da presidente Dilma Rousseff. Era aliado no PSB, foi aliado quando esteve no PROS, segue aliado no PHS.  É fidelidade carimbada.

O bloco dos nanicos ainda pode incluir PTdoB, PSL e PTN. Destes, o PSL já assumiu o discurso de oposição e tenta se reconstruir em torno de uma matriz apoiada no liberalismo. Ou seja: o inverso do PT. Mas, aguardemos.

A informação é da Folha de São Paulo. De acordo com o jornal, Lula passou o dia cuidando dos rearranjos do governo. O ex-presidente ainda tem a tarefa de evitar que o PP – do senador Benedito de Lira e do deputado federal Arthur Lira – pule do barco.

Vai existir diálogos também com o PR. O líder do PR na Câmara de Deputados é Maurício Quintella Lessa, que se encontra na Comissão do Impeachment.

É o retrato do governo federal neste momento. 

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