O próximo partido a deixar a base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT) pode ser o PP do senador Benedito de Lira e do deputado federal Arthur Lira.
O PMDB já oficializou o rompimento. O PP discute o assunto internamente, conforme informações oriundas de Brasília (DF).
O deputado federal Arthur Lira – um dos homens de destaque da agremiação no Congresso Nacional; ele preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – foi indagado pela jornalista da Globo News, Andréia Sadi.
Em resposta, Lira frisou que “rompimento é uma palavra muito forte”. De acordo com o pepista, quem vai levar o governo – se o impeachment ocorrer – é o PMDB e não o PP. “Somos coalizão”, teria sentenciado para um amigo deputado federal do PMDB.
Outro nome do PP, o deputado Aguinaldo Ribeiro, defende ainda a construção de pontes. O PP tem 49 deputados federais. São votos no processo de impeachment.
O PP também não quer se desfazer do ministério da Integração Nacional e dos cargos que possui no governo. A sigla deve se reunir amanhã. Pode ser que a solução seja “liberar os parlamentares” para votar como queiram no caso do impeachment. Se orientação partidária, a sigla não precisa ser nem situação nem oposição.
Logo, não há o que falar em rompimento, nem em perdas de cargos.
Estou no twitter: @lulavilar