Em uma entrevista coletiva improvisada, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), falou sobre o fato do nome dele ter aparecido na lista de políticos que receberam dinheiro da empreiteira Odebrecht.

A lista foi divulgada na semana passada. Além de Rui Palmeira, surge uma série de outros políticos alagoanos, como o ex-governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o senador alagoano Renan Calheiros (PMDB), que foi apeidade de “o atleta”.

O documento foi conseguido durante uma das fases da Operação Lava Jato e deixou claro que, na empresa, havia um setor para o pagamento de recursos para políticos.

A Polícia Federal busca separar quais doações são legais (conforme o sistema vigente em eleições passadas) e quais são recursos de propina ou caixa 2. Ao ser indagado sobre o assunto, Rui Palmeira disse estar “tranquilo”.

De acordo com ele, não há possibilidade de seu nome ser envolvido em coisas erradas. “A imprensa misturou as coisas. O que eu tenho são doações legais para a campanha de 2012. Foram doações feitas pela Braskem, que é uma empresa controlada pela Odebrecht”, frisou.

Segundo o tucano, no atual momento há um açodamento para “misturar todo mundo no mesmo balaio”. “No entanto, tenho a consciência tranquila de que as doações foram legais e em acordo com o sistema que vigorava naquela época, já que era permitida a doação por parte de empresas”. 

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