Um ranking de contas públicas criado pelo Ministério da Fazenda avaliou como “muito fraca” as contas públicas de Alagoas. O objetivo dos conceitos é avaliar a viabilidade da concessão de novos empréstimos que precisam do aval do Governo Federal.
Com a nota C- Alagoas precisaria do aval do secretário do Tesouro para obter dinheiro emprestado. O ranking foi divulgado nesta segunda-feira (28) pela Folha de São Paulo. As informações tem como base cálculos de pesquisadores do Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea) e apontou que nenhum dos estados do país está em uma situação fiscal “muito forte”. O ranking é utilizado desde 2012 pelo Ministério para fazer uma classificação de risco de cada governo.
O índice vai de A+ a D- e o melhor colocado foi o estado do Pará, com um conceito B+. Além de Alagoas, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul obtiveram o conceito C-.
A nota se baseia num índice que computa diversos dados fiscais dos Estados, como comprometimento da receita corrente líquida com a dívida, gastos com pessoal em relação à receita, participação dos investimentos na despesa total, receitas tributárias em relação às despesas com custeio e déficit na Previdência.
No histórico do ranking, em 2009 oito estados obtiveram conceito A, segundo o Ipea. Em 2013, dois se mantinham no patamar mais elevado e no ranking de 2015 13 estados tiveram notas C e D.
*Com informações da Folha de São Paulo