Como frisei em postagem no dia de ontem, 17, o deputado federal Maurício Quintella (PR) é um dos nomes que integram a comissão que já iniciou o andamento do processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

Desde que a comissão foi escolhida que surgem, na imprensa e nas redes sociais, análises sobre os possíveis posicionamentos dos deputados federais. Às vezes, há apenas a citação de listas.

São textos que apontam quem é contra e quem é favorável ao impeachment. Em algumas análises, Quintella aprece como “voto indefinido” em outras como “contrário”.

As especulações agora são muitas. Inclusive sobre o posicionamento de todos os 513 parlamentares. O próprio Movimento Vem Pra Rua criou um site para o acompanhamento destes deputados.

Por lá, os únicos alagoanos que são apontados como votos pelo impeachment de Dilma são os deputados Pedro Vilela (PSDB), João Henrique Caldas, o JHC (PSB) e Cícero Almeida (PMDB). Paulão (PT) é apontado como contrário a saída da presidente. Os demais alagoanos surgem como indefinidos.

Na manhã de hoje, 18, Quintella foi crítico em relação a estas “listas de previsões”. “Tenho visto nas redes sociais um monte de listas com previsões de votos dos parlamentares que integram a comissão do impeachment. Todas furadas. Conheço cada membro. Muita gente achando, por desinformação, que já houve votação etc”, diz o parlamentar alagoano.

De acordo com ele, é preciso lembrar que “o processo começou ontem e fatos novos e muito graves surgem a cada dia”.  “A comissão processante terá prazo de aproximadamente um mês para levar o relatório a voto. Durante a instrução, o parlamentar fará seu convencimento, o posicionamento de cada um será público”, colocou ainda.

“A lei determina o rito, ratificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Devemos garantir que o processo tramite célere e sem nulidades. Nesse caso, a pressa é inimiga da perfeição. Finalizada a instrução, tornarei pública a minha posição”, complementa ainda o deputado federal.

Quintella afirma que “não vai faltar vontade, nem coragem” para servir o país. Todavia, ainda não deixa explícito o posicionamento. É aguardar. 

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