Na manhã de hoje, durante um evento da Prefeitura Municipal de Maceió, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) foi abordado – pela imprensa – em relação a ida do deputado federal Cícero Almeida para o PMDB do governador Renan Filho e do senador Renan Calheiros.

A mudança de partido de Almeida praticamente sepulta a possibilidade de uma aliança entre PSDB e o PMDB na disputa pela Prefeitura de Maceió neste ano. Almeida sai do PSD. O ex-prefeito e deputado federal já confirmou que é candidato pelo grupo peemedebista e vai enfrentar Rui Palmeira nas urnas.

Rui Palmeira foi enfático: “eu não estou preocupado com adversário. A eleição é apenas em agosto”. Palmeira frisou que a preocupação dele agora é “trabalhar pela cidade, inaugurando obras, como escolas, pavimentação, ações na Saúde e em outras áreas. Queremos continuar com este trabalho”.

Em relação ao processo eleitoral, a discussão sobre o pleito – as oficiais e diante dos holofotes – só ocorrerá no segundo semestre. “O que estamos agora é trabalhando nas obras espalhadas pela cidade, como as pavimentações no Benedito Bentes, no Jacintinho, no Santa Lúcia, no conjunto Divaldo Suruagy. Nós temos percorrido o maior número de áreas em Maceió. O momento é de trabalho”.

Palmeira também foi questionado quanto às futuras conversas com o governador Renan Filho. Ou seja, se a ida de Almeida para o PMDB encerravam os diálogos. “Eu continuo conversando com o governador. Institucionalmente, nada muda. Na quinta-feira passada, eu estive com eles. A relação é a mesma. Eu continuo a disposição do governador Renan Filho. Se o governador entender ser importante investimentos na cidade, em obras que melhorem a vida do maceioense, melhorem a Saúde, enfim, será muito bem vindo. Nosso posicionamento neste sentido é independente da política partidária”, salienta o tucano.

Ao ser indagado se foi surpreendido, o tucano diz que sempre se soube da possibilidade. Ele ainda foi interpelado sobre os motivos da escolha do PMDB de optar por Almeida ao invés de uma aliança com os tucanos. “Aí, você tem que perguntar para o PMDB, porque foi o partido que fez a aliança. Não fui eu. A parceria institucional com o governo é que segue a mesma. O diálogo continua com o governo do Estado”.

Rui Palmeira avalia que seu grupo político chega ao final do primeiro mandato mais sólido e forte do que no início. Lembra que agregou forças, como a chegada do PDT do deputado federal Ronaldo Lessa, e que estes partidos não vão romper. “Estamos mais fortes que na eleição passada. O grupo político tem se fortalecido, chegou o Ronaldo Lessa, tem chegado vereadores. O nosso objetivo é fortalecer ainda mais este grupo, mas só vai nos preocupar a partir do mês de agosto. Será uma eleição curta. Cuidaremos de eleição no período eleitoral”, encerrou. 

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