De acordo com informações da Folha de São Paulo, o “senador-bomba” Delcídio do Amaral (PT), em sua delação premiada também, “entrega” também os colegas do Senado Federal.
O maior X-9 da República (por enquanto, já que são aguardadas mais delações por aí) cita – por exemplo – o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB). No caso do peemedebista, vale lembrar: Calheiros é alvo em seis inquéritos oriundos da Operação Lava Jato.
Todavia, os inquéritos contra Calheiros não andam na mesma velocidade que andou o contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). Cunha virou réu e perdeu condições de conduzir a Câmara de Deputados. E Renan? Seria interessante que os ministros do STF decidissem logo se ele vai ser réu ou não.
Afinal, que não separem os “Chicos” dos “Franciscos”
Desta vez, na delação de Delcídio do Amaral, Renan Calheiros aparece mais uma vez como um “homem influente”. Os detalhes – no entanto – devem surgir se a delação for homologada pelo ministro Teori Zavascki, que é o relator do processo no Supremo Tribunal Federal.
Em relação aos citados, há uma análise sendo feita para saber se há necessidade de abrir novos inquéritos ou não, já que a citação não significa – necessariamente – que eles serão investigados.
Além de Renan Calheiros, também é citado o senador Aécio Neves (PSDB) e uma turma do PMDB: Romero Jucá, Edson Lobão e Valdir Raupp. No caso do tucano Aécio Neves, ele também já foi citado em outras delações.
Renan Calheiros – assim como os demais envolvidos – sempre alegam inocência quando são citados. Bem, que as investigações andem. Que os culpados sejam condenados. Que os inocentes sejam inocentados.
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