A SMTT e os exemplos de má educação

09/03/2016 14:13 - Vanessa Alencar
Por redação
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Uma servidora pública ligou nesta quarta-feira, 09, para o Call Center (118) da SMTT em Maceió, para solicitar a pintura de uma faixa de pedestres - já quase apagada - localizada em uma movimentada rua da Jatiúca, em frente a uma escola.

Ouviu do outro lado da linha, mais ou menos o seguinte: “Apagada ou não, se existe faixa de pedestre devia ser respeitada. A SMTT não pode fazer nada em relação à falta de educação dos condutores”, afirmou o atendente, reforçando que o órgão não tem culpa dessa má educação.

Coincidentemente, nesta mesma manhã, uma ouvinte ligou para a Rádio Globo e contou, no ar, ao jornalista Luis Vilar que, ao tentar registrar uma queixa contra a empresa Real Alagoas, foi aconselhada por um servidor da Superintendência Municipal a procurar as rádios para denunciar.

Voltando a má educação do primeiro caso, até onde sei, está sim entre as competências da SMTT, e de outros órgãos de trânsito, realizar “estudos, campanhas e programas de educação e segurança para o trânsito”.

Se a má educação do condutor não é responsabilidade da SMTT, que se deixe então de multar quem estaciona em local proibido, quem é flagrado por excesso de velocidade, trafegando irregularmente pela faixa azul e por aí vai.

Afinal, o órgão não tem culpa – nem responsabilidade – se o condutor mal educado não respeita as regras.

 

 

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