O deputado federal alagoano Maurício Quintella Lessa (PR) foi alvo de questionamentos justos (em minha visão) por parte da imprensa alagoana pelo voto favorável ao presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), durante a sessão do Conselho de Ética.

Como existiram os questionamentos, busquei ouvir Quintella. Ele falou comigo na noite de ontem, dia 05.

O relatório da Comissão de Ética, para a abertura de inquérito contra Cunha, foi aprovado por 11 votos favoráveis a 10 contra. Isto ocorreu na noite da terça-feira, dia 1º de março. 

Maurício Quintella substituiu Vinícius Gurgel, que é do PR do Amapá. 

Na noite de ontem, votaram contra o deputado Eduardo Cunha os deputados Betinho Gomes (PSDB/PE), Fausto Pinato (PRB/SP), José Carlos Araújo (PSD/BA), Júlio Delgado (PSB/MG), Leo de Brito (PT/AC), Marcos Rogério (PDT/RO), Nelson Marchezan Júnior (PSDB/RS), Paulo Azi (DEM/BA), Sandro Alex (PPS/PR), Valmir Prascidelli (PT/SP) e Zé Geraldo (PT/PA).

Já a favor do deputado votaram Cacá Leão (PP/BA), Erivelton Santana (PSC/BA), João Carlos Bacelar (PR/BA), Maurício Quintella (PR/AL), Mauro Lopes (PMDB/MG), Ricardo Barros (PP/PR), Sérgio Moraes (PTB/RS), Washington Reis (PMDB/RJ), Wellington Roberto (PR/PB) e Vladimir Costa (SD/BA).

Quintella explica o voto dado: “eu não faço parte do Conselho de Ética. O deputado do meu partido estava doente, mas fazia questão de registrar o voto dele. Eu levei o voto por escrito, mas o Conselho não acatou. Como líder, eu tinha a obrigação de fazer valer o voto do deputado do PR”.

Maurício Quintella frisa que só dará o voto dele quando o processo chegar ao plenário. De acordo com ele, votar favorável a Cunha para respeitar a vontade de Vinícius Gurgel foi “uma missão dolorosa, mas era a minha obrigação”.

Estou no twitter: @lulavilar