As maternidades de Alagoas que reduziram o atendimento durante o carnaval serão punidas com o corte de recursos referentes a quantidade de leitos e serviços oferecidos no mês de fevereiro. A informação foi adiantada pela secretária de Saúde Rosângela Wyszromisrka, em entrevista à Rádio Gazeta, na manhã desta terça-feira (23).
A secretária falou que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) vai punir de forma administrativa as unidades que reduziram a capacidade de atendimentos durante o período de carnaval e acabaram colocando em risco a saúde das gestantes em trabalho de parto.
O fato acabou virando caso de polícia, já que algumas delas chegaram a registrar queixa na polícia após terem o atendimento negado. “A Sesau elaborou um diagnóstico para saber quais maternidades fecharam no carnaval sem justificativa. Aquelas que geraram transtornos serão punidas” com o corte dessa verba referente ao mês de fevereiro", disse.
Por conta disso, ela explicou que a Secretaria irá monitorar o expediente das maternidades e casas de saúde de Alagoas para identificar também os motivos para a superlotação das maternidades da capital.
A gestora também falou sobre as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e os casos de microcefalia registrados em Alagoas. Ela lamentou a situação e destacou as ações da força tarefa realizada para conscientizar a população e também para exterminar os focos do mosquito.
Ela alertou ainda que o carro fumacê, que passava pelas ruas da cidade não combate o Aedes.