Seguindo a contramão da opinião pública, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB) - na manhã e hoje, dia 22, durante uma coletiva improvisada - voltou a defender a aprovação da CMPF no Congresso Federal.
Renan Filho destacou que os estados tem que trabalhar neste sentido, junto com as bancadas federais. O problema é que - no Congresso Nacional - não há ambiente propício, porque a população já não aguenta mais, para aprovar mais um tributo ou imposto.
É repassar a conta de um governo irresponsável - do qual Renan Filho é um aliado - com as contas públicas para a população brasileira. Sem contar com isto, a CPMF é algo absurdo (como já era no passado): tributar todas as movimentações financeiras de um cidadão é como cobrar pelo direito do indivíduo usar um dinheiro que é o dele.
Talvez não seja o que Renan Filho enxerga: “uma ponte para fechar o orçamento”. Vale lembrar que o recurso gerado pela CPMF pode não cobrir o rombo no orçamento do governo federal. O caminho tem que ser menos Estado e mais liberdade econômica. São os caminhos adotados - por exemplo - pelo governo argentino.
Mas Renan Filho não vê assim. “Precisa de uma ponte para fechar o orçamento, por menor que seja o recurso. Não pode ficar no discurso de “quem pariu seu Matheus que balance”. É preciso um esforço junto e concentrado, nem que seja a CPMF, momentaneamente, para enfrentar as dificuldades”, eis o que avalia o governador.
Estou no twitter: @lulavilar