Na próxima terça-feira, dia 23, mais de 18 mil servidores públicos municipais - caso nada mude até lá - devem entrar em greve por conta do impasse nas negociações para reajuste salarial. 

A Prefeitura Municipal de Maceió - como já publicado neste blog - afirma não poder conceder aumento maior que os 2,21%, que é o percentual correspondente ao aumento da receita.

Os servidores públicos municipais pedem um reajuste de 14%. Em contraproposta, o funcionalismo quer - conforme os movimento sindicais - pelo menos a reposição das perdas por conta da inflação, o que chega a mais de 10%. 

Rui Palmeira diz que não pode conceder aumento que os cofres públicos não possa arcar, gerando um atraso no pagamento da folha salarial em futuro próximo. 

Palmeira culpa a crise econômica e as quedas no repasse do Fundo de Participação Municipal (FPM), além da queda no ISS por conta da diminuição do consumo dos serviços. 

Quem falou sobre o assunto - no dia de hoje, 19 - foi o secretário de Comunicação, Clayton Santos. O titular da pasta pediu “bom senso” por parte dos servidores para que entendessem “o momento econômico vivenciado pelo país”. “A Prefeitura está sendo transparente ao mostrar os seus números”.

“Em nenhum momento a gente nega que o servidor merece o aumento. Ele merece e muito, pois é este servidor que atende a população. Agora, há uma realidade fática que impede a Prefeitura de avançar para próximo do percentual pedido”, colocou Santos.

O secretário de Comunicação diz ainda que “se a Prefeitura pudesse não dava 14% de aumento, daria 140%, porque é o que o servidor merece, mas não podemos. Acreditamos que essa greve é precita, mas acreditamos também no bom senso para que mantenhamos o atendimento à população, que é quem será prejudicada. Para que possamos dialogar pensando na população”.

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