Na manhã de hoje, dia 16, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), avaliou como andam os diálogos com o servidor público na busca pelo percentual de reajuste a ser dado neste ano de 2016. Segundo o prefeito, no dia de ontem já houve uma primeira reunião da Mesa permanente de negociação.

Rui Palmeira destacou que o município chegou - segundo o próprio prefeito - ao limite ao oferecer 2.,2% de reajuste. O percentual é bem distante daquilo que os sindicatos desejam. De acordo com o chefe do Executivo, foi pedido 14%. “Nós não temos condições de chegar a este percentual porque fica bem acima daquilo que cresceu na receita do município”, frisa.

Segundo Palmeira, no ano de 2016, ainda haverá impacto nas contas dos município do reajuste concedido no ano passado. “Será um impacto de R$ 50 milhões. Mas a Mesa permanente está dialogando e queremos chegar a um bom entendimento. Não posso conceder reajuste que vá atrasar a folha de pagamento, como já acontece em algumas capitais”, salientou. 

O prefeito pediu cautela por parte do servidor público municipal diante do “momento delicado para a economia nacional”. “Nós vamos agir com esta cautela. Se a economia vai mal isto acarreta em queda de arrecadação. Houve queda no ISS, que é a principal fonte, e está ligado diretamente ao consumo. Nós lançamos uma campanha em relação a nota fiscal para tentar aumentar esta arrecadação. É mais um exemplo de trabalho com cautela. Não vamos - repito - conceder aumento que não possamos pagar”.

O chefe do Executivo avaliou ainda a possibilidade de greve por parte dos servidores. “Greve seria açodado, porque estamos dialogando.Estamos abertos e buscando chegar no que for possível ao servidor dentro das condições do município”. 

“Ontem foi feita a primeira proposta, abrindo os números da Prefeitura para os servidores. Só aumentou 2,2% de receita. O que aumentamos de receita estamos propondo de reajuste ao servidor. Há outras questões que estão sendo debatidas com Mesa aberta para ouvir o sindicato. Mas não temos condições de atender o que foi pedido que é 14%. É uma conta que não fecha. Faremos a proposta e o diálogo com os pés no chão dentro da realidade financeira do município”.

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