Cada vez mais, enrola-se a olhos vistos o ex-presidente Lula com os arredores da corrupção na Petrobras.

Agora mesmo, lá foi Lula ‘contratar’ para sua defesa na Lava Jato e na Zelotes, operações que investigam corrupção na Petrobras e no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (CARF) ligado ao Ministério da Fazenda, o criminalista Nilo Batista, cujo escritório de advocacia prosperou exatamente na estatal, contemplado com quatro contratos que somam R$ 8,8 milhões, três deles assinados a partir de 2014. O criminalista também advoga para a Sete Brasil, empresa envolvida no “petrolão”.

Já o sítio Santa Bárbara, em Atibaia, São Paulo, dos sócios de Lulinha, filho do ex-presidente, onde Lula e a família costumam frequentar e que recebeu reforma supostamente bancada com dinheiro desviado da Petrobras, também está mais próximo do petista do que ele tem dito publicamente. A compra do imóvel foi formalizada no escritório do advogado e empresário Roberto Teixeira, compadre de Lula, no bairro dos Jardins, em São Paulo, no ano de 2010.

Um dos donos, Fernando Bittar, é filho do ex-prefeito de Campinas (São Paulo), Jacó Bittar, amigo de Lula. O outro dono, Jonas Suassuna, é primo do ex-senador Ney Suassuna, também amigo do ex-presidente. O imóvel custou R$ 1,5 milhão, cem mil reais foram dados em espécie e o restante em dois cheques do Banco do Brasil. Óbvio que, assim como as doações financeiras eleitorais ao PT e candidatos petistas, nada visivelmente ilegal. 

Qualquer semelhança, não passa de mera coincidência.

Afinal, Lula é o homem mais honesto do mundo, e seus amigos, idem. Tipo, "sigam o Mestre". Né não?

Coisas do Brasil do carnaval.