Acumuladores: o lixo que esconde a dor
As operações de retirada de lixo de residências na capital, intensificadas pela Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum) desde o final do ano passado, tem dado visibilidade a um problema grave que, na maioria dos casos, requer cuidados psiquiátricos, mas ainda é negligenciado: a acumulação compulsiva
Segundo dados divulgados pela assessoria de Comunicação da Slum, entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano, foram registrados 11 casos de acumuladores e retirados cerca de 130 toneladas de lixo de residências espalhadas em Maceió.
O órgão de limpeza urbana está fazendo a parte dele, mas é importante discutir uma ação conjunta de acompanhamento para esses acumuladores, envolvendo pastas como saúde e assistência social. Caso contrário, o trabalho de limpeza será apenas paliativo.
A acumulação compulsiva é um transtorno que causa prejuízos físicos, emocionais, sociais e financeiros para os que sofrem e, em muitos casos, como os mostrados pela Slum, pode afetar a saúde de toda uma comunidade ao redor.
Às vezes, para tratar a humanidade inteira é preciso cuidar primeiro do indivíduo.
Em Maceió, qualquer pessoa pode denunciar os casos de lixo acumulado por meio do Disque Limpeza: 3315-2600.
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