O partido Novo - que já está oficialmente registrado com o número 30 - já forma o seu núcleo em território alagoano. Se vai estar presente, como opção, nas eleições de 2016, ainda é uma incógnita, pois trabalha em um processo de formação.
Mas, será apresentado oficialmente como uma alternativa ao espírito do intervencionismo estatal que domina a maioria dos partidos brasileiros, no próximo dia 16 de dezembro de 2015.
Já há um núcleo em Alagoas - liderado pelo empreendedor Tibério Rocha Júnior - que pode vir a ser o futuro diretório estadual. É a tendência. O Novo não assume o rótulo de direita, mas muitas das bandeiras se aproximam do liberalismo.
Isto faz com que seja uma alternativa aos “tons de vermelho” que dominam a política brasileira, já que a maioria dos partidos possuem matizes nas ideias de esquerda.
Entre as bandeiras do Novo estão a defesa das garantias das liberdades individuais, indivíduo como único gerador de riquezas (incentivo ao empreendedorismo), livre mercado, igualdade perante a lei, o indivíduo como agente de mudanças, além de projetos a longo prazo em relação à concepção e papel do Estado.
Há discussões que o Novo traz que - ao meu ver - são essenciais ao Brasil neste momento. Por este motivo, a simples presença da legenda no processo eleitoral deve ser ferramenta importante para uma discussão que o país precisa: o real papel do Estado e maior liberdade econômica.
Não por acaso, que o partido não teme em falar em privatização, na revisão do papel do Estado reduzindo o escopo de sua atuação e a carga tributária. Um outro ponto que julgo uma discussão importante é a busca pela simplificação das complexas legislações brasileiras e regulamentações,desonerando o pagador de impostos, estimulando a economia e combatendo a corrupção.
Se o Novo prometerá o que cumpre, aí é a história quem vai dizer ao longo do processo político. Todavia, sendo bem franco com o meu leitor, não vejo o Novo como “mais uma agremiação”. Vejo como uma legenda que - mesmo para quem não vote nela - vai forçar uma discussão que oxigena o processo político, uma vez que traz para o palco do debate questões até então ignoradas pelos partidos já existentes por estes só diferirem no “grau” de intervencionismo do Estado.
A apresentação do Novo em Maceió contará com os membros do Diretório Nacional. Será no Maceió Mar Hotel, às 19 horas.
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