Belíssima a festa de comemoração aos 200 anos de Maceió em Jaraguá. Os envolvidos - que trabalharam em todos os setores para garantir o belo espetáculo - merecem parabéns, pelo zelo e compromisso com a mensagem.
Pessoal do espetáculo em si, da limpeza, da segurança, enfim...todos os trabalhadores. Quem foi viu - sem precisar de nenhuma estrela de fora - uma noite que fica na memória para refletirmos sobre nossos potenciais e desafios. Problemas? Temos muito. Potenciais para superar? Muitos também.
Mas, uma nota: uma festa linda e histórica deveria ser reverenciada, no mínimo, pelos que já lucraram tanto com Maceió, incluindo o voto de confiança de grande parte de seu povo. Por isto que pesou a ausência do governador (ainda que tenha ido representante, o que acho que não, é algo incompreensível esta ausência) Renan Filho (PMDB), dos senadores (apenas Benedito de Lira estava), de deputados federais (apenas Paulão foi) e de deputados estaduais (só encontrei Rodrigo Cunha).
Não que político faça falta. Muitas vezes alguns não fazem sequer falta ao povo, mas isto pode mostrar a importância que dão ao momento histórico. A sensibilidade que possuem diante de certas datas que não são pela data em si, mas que simbolizam.
E ainda há uma terceira reflexão nisto que é a "tônica" histórica da classe política alagoana: cada um por si e em busca de seu quinhão, como se em todo lugar estivesse montado um palanque. Não entendem que prestigiar uma data histórica de Maceió não é o mesmo que prestigiar o prefeito.
Observação: há entre os ausentes pré-candidatos. Mas repito, não é pela ausência em si, pois como já disse: tem muito político que não faz falta. É pelas reflexões possíveis diante das ausências.
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