O pequeno PRTB - que teve como candidato à presidência da República o folclórico Levy Fidélix - tenta se reorganizar para as eleições do ano de 2016.
A tendência é que os principais nomes do partido no Estado - os deputados estaduais Antônio Albuquerque (PRTB), João Beltrão (PRTB) e Jairzinho Lira (PRTB) - não participem diretamente do pleito.
Levando em consideração o histórico político de Alagoas e que partido não é garantia de fidelidade, difícil até saber até que ponto estes políticos citados trabalharão pelo partido, mas enfim…
O fato é que o dirigente estadual Adeílson Bezerra montou um partido que cumpriu o papel esperado nas eleições de 2014. Elegeu três deputados estaduais e ainda fez o único deputado federal do partido - Cícero Almeida - que depois deixou o PRTB para ir para o PSD.
Não é por acaso que o PRTB - a pedido do próprio Levy Fidélix - busca tomar o partido de Cícero Almeida argumentando a fidelidade partidária. Almeida projetou a legenda na Câmara e agora a agremiação não conta mais com este espaço.
O fato é Bezerra trabalha 2016 - dentro da pequena legenda - com perspectivas para 2018. A tentativa é de construir um partido que se faça presente dentro de uma frente com outras pequenas legendas. São oito agremiações ao todo. O próprio Adeílson Bezerra se refere ao conjunto como “G-8”.
Tornar os pequenos fortes pode fazer com que eles tenham melhor voz na construção de alianças e coligações no interior do Estado. É o xadrez político. Um partido sem linha ideológica definida, calçado apenas em um projeto político para fazer vereadores.
E que diferença faz um grupo? Ora, a matemática eleitoral das coligações e - no caso da capital - tempo de televisão. Fatores bastante negociáveis.
Se vai conseguir se reestruturar? Bem, a resposta vem com o tempo. O fato é que - em 2018 - o PRTB quer chegar ao pleito com força para manter o mesmo espaço (ou ampliar) dentro da Assembleia Legislativa e ainda apresentar um candidato ao Senado Federal.
O nome de Albuquerque é projetado neste sentido. Blefe? A resposta vem com o tempo.
E o que a população ganha com o xadrez dos partidos? Pois é, boa pergunta…mas uma coisa há de se reconhecer, os membros do PRTB estão rodando o Estado.
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