O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB), resolveu manter distância - ao menos por enquanto - do assunto "impeachment" da presidente da República, Dilma Rousseff (PT). O pedido foi acolhido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). Veja a íntegra do pedido aqui. 

Diante dos holofotes da imprensa, Calheiros optou pela cautela e a prudência ao comentar a decisão do correligionário e presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha.

Cunha abriu o processo de impeachment em flagrante retaliação por não ter conseguido os votos dos petistas que fazem parte do Conselho de Ética da Câmara. No Conselho se decide sobre o pedido de cassação de Cunha em função das denúncias envolvendo o presidente da Casa. 

Renan Calheiros não quis comentar a decisão de Cunha. Para ele, o caso será analisado primeiro pelos deputados federais e não seria prudente antecipação de posição. O senador peemedebista - é válido salientar - é um aliado de primeira grandeza da presidente Dilma Rousseff. 

“Os fatos não estão instruídos. Não conheço o que é que o processo contém. Dependendo do que acontecer na Câmara é que virá ou não para o Senado”, colocou o presidente do Senado Federal. 

Cunha anunciou a decisão na tarde de hoje, enquanto ocorria a sessão conjunta que autorizou o governo a ter um déficit de R$ 119,9 bilhões no orçamento deste ano. 

O pedido de impeachment acolhido por Cunha decidiu é assinado pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Pascoal. 

O pedido leva em consideração as pedaladas fiscais de 2014 e coloca que elas continuaram em 2015, além de outras questões envolvendo a presidente Dilma Rousseff.

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