Crise! Uma palavra que não sai do horizonte do governador Renan Filho (PMDB). Na manhã de hoje, dia 30, ao falar que ainda não tem uma data fechada para o pagamento do 13º salário, o chefe do Executivo estadual frisou que não tem como prometer uma data em função de não haver previsão em relação ao valor do Fundo de Participação Estadual (FPE) que chega neste mês de dezembro.

A expectativa é de que – segundo o próprio governador – a queda seja de 20% em relação ao valor esperado. Isto significa uma perda de receita de aproximadamente R$ 40 milhões, o que faz com que se espera um repasse de R$ 200 milhões. De acordo com Renan Filho, é desta confirmação que depende o 13º salário dos servidores públicos.

Renan Filho coloca – entretanto – que o governo do Estado trabalha com uma previsão de perda extrema. Ou seja: pode ser que a queda do FPE nem seja isto tudo. “Estamos fazendo uma estimativa conservadora em relação aos outros meses”, salientou.

O governador também avaliou o contingenciamento que será feito pelo governo federal. Apesar de um aliado do governo federal, lamentou o corte de gastos da gestão de Dilma Rousseff (PT).

Um corte de R$ 10 bilhões para que a União consiga fechar as contas neste ano. “Isto é algo que prejudica Alagoas também. Essa instabilidade político e crise econômica nos preocupa bastante neste fim de ano e para o próximo ano. Não dá mais para suportar. O país não vai agüentar mais tanta instabilidade”, frisou o governador.

“A queda no PIB já é de 3%. Tem queda de PIB no ano que vem. Se não houver uma solução para medidas econômicas avançarem e medidas políticas serem destravadas, nós vamos pagar um preço que não sabemos nem qual é”, complementou ainda Renan Filho. De acordo com o chefe do Executivo, o que a gestão estadual pode fazer é “ser prudente para não ser surpreendida”. 

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