Os deputados federais de Alagoas se reuniram hoje (15), pela manhã, na Câmara dos Deputados, para discutir as emendas que serão apresentadas ao orçamento da União para 2016. Além do coordenador da bancada, Ronaldo Lessa (PDT), marcaram presença Givaldo Carimbão (Pros), Cícero Almeida (PRTB), Maurício Quintella (PR), Pedro Vilela (PSDB), Paulão (PT) e o governador Renan Filho (PMDB), que foi a Brasília apresentar aos parlamentares as áreas de prioridade do governo, para que as emendas possam ser direcionadas.

“Na atual conjuntura, é importante que discutamos o direcionamento das emendas em conjunto com o governo do Estado, para viabilizar a liberação das verbas e a execução das obras”, afirmou Ronaldo Lessa. A partir deste ano, 50% dos recursos das emendas devem ser aplicados na saúde, ficando o restante a critério dos parlamentares.

O governador Renan filho declarou a segurança, a saúde e a mobilidade urbana como prioridades de atuação do governo neste momento, e pediu aos parlamentares que as emendas sejam apresentadas para essas áreas. “Na saúde pública, por exemplo, além do hospital metropolitano, outro projeto dianteiro é a construção de uma maternidade de risco habitual, para deixar a Santa Mônica exclusiva para atendimentos de alto risco”, informou o governador. Para a mobilidade, Renan Filho apontou como exemplo a duplicação das pistas que ligam Jacarecica a Garça Torta e Barra de São Miguel a São Miguel dos Campos, e a ainda a construção e melhorias de rodovias que ligam diversas cidades em todo o estado.

Ponte

O encontro contou ainda com uma exposição do prefeito Marcius Beltrão e do vice Ronaldo Lopes sobre o projeto da ponte para ligar Penedo à cidade sergipana de Neópolis. O tema tem gerado polêmica, devido à existência de um projeto do estado de Sergipe para a construção também de uma ponte para unir os dois estados, porém, entre as cidades de Piaçabuçu e Brejo Grande.

A ponte do projeto defendido pelos alagoanos tem 1,1 km de extensão, 18,5 m de largura, e conta com ciclovia, passeio, faixas de rolamento e de segurança. A estimativa de gastos é de 180 milhões de reais. “Além de ter um custo mais baixo, a ponte entre Penedo e Neópolis não derrubará uma árvore ou uma casa sequer, além de ser mais barata e viável financeiramente. Vamos conversar com a bancada sergipana e o governo daquele Estado para chegarmos a um entendimento”, afirmou Lessa.

Além de facilitar o transporte entre os dois estados, a ponte aquecerá a economia, gerando emprego e renda; fomentará as atividades turísticas já existentes e promoverá a exploração do turismo náutico, além de facilitar o acesso das populações das duas cidades a serviços públicos como educação, já que Penedo dispõe de institutos federais de ensino.